Especialistas sugerem que crianças devem dormir entre dez e doze horas por dia.

O sono compreende o período de repouso que temos, geralmente em intervalos diários, com aproximadamente sete horas de duração. Quando o cansaço mental é muito, as concentrações de cortisona diminuem e as de melatonina aumentam, provocando a vontade de dormir. Nesse momento, o organismo começa a reorganizar seus sistemas para uma nova jornada de atividades. A imunidade é reforçada, células são renovadas, radicais livres são neutralizados, e a memória é consolidada.

Logo quando dormimos, passamos por um processo de profundo relaxamento. A respiração fica mais profunda e nossos ritmos cardíacos diminuem, juntamente com a temperatura. Aproximadamente meia hora após seu início, em uma fase denominada sono delta, o hormônio de crescimento é ativado. Esse, cuja produção ocorre predominantemente durante o sono, além de propiciar o crescimento, auxilia no vigor físico e previne a osteoporose e a flacidez muscular.

Nesta fase há, também, a liberação de cortisol, permitindo que tenhamos um sono profundo: é a fase REM, considerada a mais importante do nosso período de repouso, sendo responsável por aproximadamente 20% das horas dormidas.

Na fase REM, nossos olhos se movimentam de forma rápida, o relaxamento muscular atinge pico máximo, a temperatura e as frequências respiratórias e do coração aumentam novamente. Nosso cerebelo e regiões frontais desempenham ativamente suas atividades, renovando nossa coordenação motora e capacidade de planejar e executar tarefas. É durante esse momento que sonhamos, e o que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Assim, nosso humor, criatividade, atenção, memória e equilíbrio estão intimamente ligados a essa fase.

Assim, quando não dormimos, nossa memória fica falha, ficamos irritadiços e sentimos cansaço, dor de cabeça e indisposição. A redução das horas de sono também diminui a produção de insulina e aumenta a de cortisol. Considerando que esse é responsável pela elevação das taxas de glicose; e aquela, pela retirada deste açúcar no sangue, podemos pontuar que a redução das horas de sono aumenta a probabilidade de o indivíduo desenvolver diabetes.

Por Mariana Araguaia

Fonte: www.brasilescola.com

O estudante australiano Casey Heynes, de 15 anos, virou celebridade na internet semana retrasada ao reagir a um grupo de colegas da escola que, segundo ele, o perseguiam insistentemente na escola. O jovem tornou-se herói de milhões de estudantes mundo afora ao se defender do bullying com um golpe violento que remetia ao personagem Zangief, do jogo Street Fighter. Bastou para Casey virar ícone dos que sofrem humilhações todos os dias nos colégios.

O jovem, que foi suspenso do colégio juntamente com o colega em que bateu, deu a entrevista abaixo, em que fala que chegou a ser grudado em um poste e que chegou a pensar em suicídio. Assista:


Fonte: Guia do Estudante


Em abril de 1500, numa praia do sul da Bahia, o sábio Mestre João, integrante da frota de Cabral, improvisou um observatório astronômico e localizou o Brasil com exatidão pela primeira vez. De quebra, ainda batizou o Cruzeiro do Sul.

Por Eduardo Bueno

A noite era de lua nova. A imensidão do céu dos trópicos se devendava por inteiro. Reunidos na mansa enseada de águas cristalinas da hoje chamada Baía de Cabrália, a 12 quilômetros de Porto Seguro, no sul da Bahia, três homens apontavam para o céu seus instrumentos de madeira para medir a altura das estrelas (veja na página 28). Embora ali estivessem os pilotos Pero Escolar e Pero de Alenquer, navegadores de larga experiência e muito conhecimento, a operação era coordenada por um fidalgo de origem espanhola, ainda mais versado do que eles na arte de perscrutar astros. O chefe da investigação, o astrônomo, astrólogo, cosmógrafo e médico da frota, respeitosamente chamado de Mestre João, entrou para a História naquela segunda-feira, 27 de abril de 1500. Foi o primeiro cientista a estudar o Brasil.

A esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral — constituída por oito naus, uma naveta de mantimentos e três caravelas — estava ancorada a 2 quilômetros da costa. Os homens reunidos na praia podiam vislumbrar a silhueta dos navios e escutar a algazarra descompromissada dos marujos. Todos a bordo pareciam felizes: fazia cinco dias que Cabral e sua tripulação tinham avistado, no entardecer de 22 de abril, quarta-feira, os contornos arredondados de um "grande monte". Eles estavam se dirigindo para à longínqua Índia. Mas, realizada no meio do caminho, a descoberta — fortuita ou intencional, não importa — encheu a tripulação de contentamento. No Brasil recém-descoberto, ela renovou seus estoques de água e de lenha e, naquele instante, estava fascinada com as benesses do clima, o esplendor da natureza e a docilidade dos nativos.

Ainda assim, havia muito o que fazer. Mestre João fora incumbido de uma das mais importantes tarefas: descobrir, por meio da observação das estrelas, que terra era aquela e em que latitude se localizava. Ele demorou para pôr os pés em terra por motivo de saúde. Como tinha uma chaga inflamada na perna, precisou permanecer por mais tempo a bordo "de um navio muito pequeno e muito carregado", no qual não havia "lugar para coisa alguma", segundo escreveu depois ao rei de Portugal, d. Manoel.

Quase na mosca

Era perto do meio-dia quando o mestre meteu-se num pequeno barco a remo e se dirigiu para a praia. Com seu grande astrolábio de madeira mediu a altura do sol e calculou a latitude em que se localizava a nova terra. Obteve a medida de "aproximadamente 17 graus", que se mostrou bem precisa: hoje, sabemos que a Baía de Cabrália fica a exatos 16º, 21’ 22". O homem era competente. Graças aos cálculos realizados, concluiu que o velho e bom astrolábio, aparelho que os lusos haviam aperfeiçoado desde o início do ciclo das grandes navegações, quase um século antes, era superior às chamadas tábuas da Índia, instrumento de orientação de origem árabe, mais primitivo. Uma de suas missões na viagem era comparar as duas tecnologias. Sua maior contribuição à ciência, porém, estava reservada para a noite.

Ao observar as estrelas que luziam sobre a Bahia, Mestre João vislumbrou uma constelação de extraordinária beleza. Embora já fosse conhecido desde a Antiguidade — e servisse para orientar navegantes depois de cruzar a linha do equador —, o conjunto de astros ainda não tinha nome. Ao ver seu desenho no céu, Mestre João comparou-o a uma cruz. Batizou, assim, o Cruzeiro do Sul — a constelação que hoje brilha no centro da nossa bandeira.

Se Pero Vaz de Caminha foi o cronista dos nativos e das belezas da terra recém-descoberta, Mestre João foi o cartógrafo do céu e o primeiro a descrever, por meio de instrumentos, onde estava o Brasil.

O misterioso homem que veio da Espanha

Por muito pouco o nome de Mestre João não se perdeu completamente na História. O que o salvou do anonimato foi a decisão de escrever uma carta a d. Manoel. Ao cair da tarde de 1º de maio de 1500, incomodamente instalado na câmara do pequeno navio no qual viajaria para as Índias, sob a luz bruxuleante de uma candeia, ele pegou a pena e redigiu o relato breve e objetivo que se tornaria a única prova de sua participação na aventura (leia trechos na página 31).

Junto com dezenas de outras cartas — incluindo o famoso texto de Caminha e as preciosas missivas escritas por Cabral e por todos os demais capitães da esquadra —, os escritos de Mestre João foram enviados para o reino a bordo da naveta dos mantimentos. Sob o comando de Gaspar de Lemos, a embarcação zarpou para Portugal na manhã do dia 2 de maio de 1500 levando as extraordinárias novas sobre a descoberta da Terra de Vera Cruz.

Terremoto e incêndio

Por esses emprevistos que parecem determinar o rumo da História, apenas os relatos in loco de Caminha e de Mestre João passariam à posteridade. A outra notícia conhecida, de um piloto anônimo, foi escrita já em Portugal. Todos os demais documentos perderam-se na voragem dos séculos. Alguns devem ter sumido no terremoto que abalou Lisboa em fins de 1531. Outros desapareceram durante o período da chamada "união ibérica", quando as coroas de Espanha e Portugal foram reunidas sob um só cetro. Os demais sucumbiram na devastadora tragédia que se abateu sobre Lisboa na manhã do dia 1º de novembro de 1755, quando um fortíssimo terremoto — seguido de grande incêndio — devastou a capital portuguesa. No dramático acontecimento, 19 000 manuscritos e 70 000 livros foram para o beleléu.

A "certidão de nascimento" do Brasil redigida por Caminha ficou perdida até fevereiro de 1773, quando foi redescoberta pelo guarda-mor da Torre do Tombo, José Seabra da Silva. A carta de Mestre João permaneceu por mais tempo ainda na obscuridade: só foi encontrada em 1843, pelo historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, também nos recônditos da Torre do Tombo.

A partir de então os historiadores iniciaram uma complexa discussão em torno da figura escusa de Mestre João. Quem foi, afinal, o misterioso narrador dos céus do Brasil na semana de seu alvorecer? Era castelhano, grego ou alemão? Por que escreveu em espanhol e não em português? Chamava-se Mestre João ou Joam? Seria ele um tal de mestre João Menelau, referido por outras crônicas quinhentistas?

Só em fins do século XIX o historiador luso Sousa Viterbo concluiu que Mestre João era Joam Faras, "bacharel em artes e medicina, físico e cirurgião particular do rei d. Manoel". A tese de Viterbo tem sido aceita, desde então, pela maioria dos historiadores modernos.

Joam Faras, natural da Galícia, na Espanha, deve ter se mudado para Lisboa por volta de 1485. Em Portugal, traduziu um dos clássicos da cosmografia antiga, o livro De Situ Orbis (Uma Descrição do Mundo), escrito em latim clássico, no século I, pelo geógrafo romano Pompônio Mela, nascido na Península Ibérica. Foi, aliás, graças a essa tradução que Sousa Viterbo pôde identificar Mestre João. Na obra, Joam Faras se diz "bacharel em artes e medicina, físico (o fisiologista de hoje) e cirurgião do mui alto rei d. Manoel" — da mesma forma como o faria na carta enviada desde o Brasil. As atividades de cosmógrafo, astrônomo e astrólogo estavam, até certo ponto, ligadas à prática da medicina. Antes de tratar de alguém, ainda mais um rei, fazia-se o mapa astral de seu paciente. O próprio d. Manoel — estivesse doente ou não — mandava ver diariamente como andavam os astros.

Conselho do mestre criou a maior confusão

Embora Mestre João tenha batizado a constelação mais importante do hemisfério, a carta que ele enviou ao rei d. Manoel ganhou fama por outro motivo. Na tentativa de auxiliar o monarca a identificar o local no qual se encontrava, o cientista escreveu: "Mande Vossa Alteza trazer um mapa-múndi que tem Pero Vaz Bisagudo e por aí poderá V. A. ver o sítio desta terra; mas aquele mapa-múndi não certifica se esta terra é habitada ou não; é mapa antigo e ali achará Vossa Alteza escrita também a (fortaleza da) Mina".

Afirmação tão direta e específica serviu de argumento para os defensores da tese de que o Brasil já era conhecido há muito em Portugal. Afinal, se a terra na qual Cabral aportara em 22 de abril já constava de um mapa, é evidente que os portugueses haviam estado nela antes.

Empório tenebroso

O primeiro passo para a elucidação do enigma consistiu em desvendar a identidade de Pero Vaz Bisagudo. Quem matou a charada, em 1921, foi o historiador português Carlos Malheiro Dias. Ele descobriu em documentos antigos um tal Pero Vaz da Cunha "d’alcunha Bisagudo, capitão-mor da armada de vinte galés enviadas ‘com muita e luzidia gente, assim d’armas como oficiais’, para a construção da fortaleza da Mina".

Esse forte — chamado também de Castelo de São Jorge da Mina, ao qual o próprio Mestre João fez referência em sua carta — foi a primeira grande feitoria erguida em além-mar pelos portugueses. Tratava-se de um poderoso entreposto militar e comercial construído entre dezembro de 1481 e março de 1482 na costa de Gana, litoral ocidental da África, perto da atual cidade de Accra. A fortaleza, também chamada Elmina, logo se tornou um tenebroso empório de escravos. Cristóvão Colombo e o navegador Duarte Pacheco Pereira (suposto precursor de Cabral no descobrimento do Brasil) estiveram lá. Do forte vieram, mais tarde, os primeiros escravos africanos trazidos para o Brasil, em 1533.

Apesar de Bisagudo ter realmente existido, ninguém nunca soube que mapa era aquele ao qual o mestre se referiu em sua carta. A única coisa que se sabe é que a cartografia da época costumava mostrar dezenas de ilhas misteriosas e lendárias. Uma delas, tida como uma espécie de paraíso, era chamada Hy Brasil. As fantasiosas porções de terra apareciam até mesmo em mapas importantes, como os feitos pelo genovês Andrea Bianco, em 1448, e pelo médico e astrônomo florentino Paolo Toscanelli, em 1474 — que inspirou Colombo a buscar as Índias pela rota do oeste. O primeiro globo terrestre da História, idealizado pelo alemão Martim Behaim, em 1484, tampouco ficou atrás.

Mas quem poderá dizer que o mapa de Bisagudo era delirante? É difícil acreditar que Portugal, com todo o conhecimento já acumulado em suas aventuras náuticas, mandasse numa expedição tão importante um cosmógrafo desinformado. Na chegada, como todos que estavam com ele, o cientista pode até ter achado que não estava num continente. Com certeza, considerou o lugar uma espécie de paraíso. Mas isso não autoriza ninguém a supor que ele achasse estar no território mitológico. Fica, então, a dúvida cruel: será que o mapa de Bisagudo já mostrava mesmo o Brasil, ainda que na forma de uma ilha?

Para saber mais

História da Colonização Portuguesa do Brasil, Carlos Malheiro Dias, Litografia Nacional, Porto, Portugal, 1926

O Brasil na Lenda e na Cartografia Antigas, Gustavo Barroso, Cia. Editora Nacional, Rio de Janeiro, 1933

A Viagem do Descobrimento, Eduardo Bueno, Objetiva, Rio de Janeiro, 1998

Os Três Únicos Testemunhos do Descobrimento do Brasil, Paulo Roberto Pereira, Lacerda Editores, Rio de Janeiro, 1998

No ano 130, Ptolomeu catalogou quatro das cinco estrelas do Cruzeiro na constelação de Centauro. Elas ficaram esquecidas até o século XV, quando começaram a ser usadas pelos navegadores. O eixo vertical da cruz sempre aponta para o sul. Roda mágica

O astrolábio era uma roda dividida em graus que tinha, presa em seu centro, uma seta móvel. Quando alinhada com os raios do sol (o que era indicado pela sombra), a parte superior da seta mostrava, na roda, a altura do sol acima do horizonte, o que permitia estabelecer a latitude.

Do oriente

O kamal — ou tábua da Índia — era um pedaço quadrado de madeira com um fio todo marcado de nós preso em seu centro. Segurava-se o fio com os dentes e afastava-se a tábua até que o astro ficasse encostado na parte de cima e o horizonte na de baixo. Os nós do fio esticado diziam qual era a altura angular da estrela.

Ângulo certo

Para saber quantos graus um astro estava acima do horizonte, usava-se também a balestrilha, conjunto de duas varas graduadas perpendiculares entre si. Olhava-se por uma ponta da maior e movia-se a menor. Quando a extremidade de cima da vara menor encontrasse o astro e a de baixo encostasse no horizonte, formava-se o ângulo com o qual se podia calcular a altura da estrela.

Dois entre três homens que se arriscavam a singrar o "Mar Tenebroso" (como era chamado o Atlântico) jamais retornavam. Boa parte naufragava. Outro tanto sucumbia às condições sanitárias a bordo. A começar pela alimentação. Ela era baseada quase exclusivamente numa monodieta de biscoito de marear, uma bolacha dura e salgada, quase sempre podre, perfurada por baratas (1) e com bolor malcheiroso. Para piorar, a comida e a água eram guardadas no porão, sem cuidados mínimos de higiene (2). A maioria dos marinheiros passava tão mal que não tinha forças para subir ao convés e fazer suas necessidades nos baldes reservados para isso (3). Faziam-nas no porão, muitas vezes já recoberto pelo fruto de seu próprio enjôo. A esse conjunto de circunstâncias tão favoráveis à proliferação de doenças é preciso acrescentar que naquela época o banho era consideravado um malefício à saúde. Achava-se que dois, no máximo três por ano eram suficientes. Por isso, doenças de pele eram comuns (4). Até Mestre João, que era médico, contraiu "uma coçadura" na perna, a partir da qual surgira uma ferida "maior que a palma da mão". Fujona

À ilha mitológica era atribuída a capacidade de afastar-se quando os barcos se aproximavam — o que explica por que sua localização variava de mapa para mapa.

Os dois Brasis

Hy Brazil teria sido descoberta e colonizada por São Brandão, monge irlandês que partira para o mar em 565, aos 105 anos, em busca de um lugar para dedicar-se a Deus. Até 1624, expedições procuraram esse território bem-aventurado. Não deve, portanto, ser descartada a hipótese de que o nome escolhido para a terra descoberta por Cabral tenha sido inspirado na lendária ilha do monge.

""(...) segunda-feira, que foram 27 de abril, descemos em terra (...) tomamos a altura do sol ao meio-dia (...), segundo as regras do astrolábio, julgamos estar afastados da equinocial por 17 graus (...).""

""(...) acerca das estrelas, eu tenho trabalhado o que tenho podido, mas não muito por causa de uma perna que tenho muito mal, que de uma coçadura se me fez uma chaga maior do que a palma da mão; e também por causa de este navio ser muito pequeno e estar muito carregado, que não há lugar para coisa alguma.""

""(...) não se pode tomar (a altura dos astros) com elas (as tábuas da Índia) senão com muitíssimo trabalho, que, se Vossa Alteza soubesse como desconcertavam todos nas polegadas, riria disto mais que do astrolábio (...)""

""(...) estas estrelas, principalmente as da Cruz, são grandes quase como as do Carro (a Ursa Maior) (...)"

Fonte: www.super.abril.com.br



O que realmente significa a páscoa? O que se diz na palavra de Deus sobre ela? Essas respostas e mais alguns pontos importantes você encontra aqui nesse artigo.


“Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor”. (Ex 12:11)

A ORIGEM DA FESTA DA PÁSCOA

O ritual da Páscoa judaica é apresentado no livro do Êxodo (Ex 12.1-28). Por essa festa, a mais importante do calendário judaico, o povo celebra o fato histórico de sua libertação da escravidão do Egito acontecido há 3.275 anos, cujo protagonista principal desse evento foi Moisés no comando de seu povo pelo mar vermelho e deserto do Sinai.
O evento ÊXODO/SINAI compreende a libertação do Egito, a caminhada pelo deserto e a aliança no monte Sinai (sintetizado nos dez mandamentos dado a Moisés). De evento histórico se torna evento de fé. A passagem do mar vermelho foi lembrada como Páscoa e ficou como um marco na história do povo hebreu. Nos anos seguintes ela sempre foi comemorada com um rito todo particular.

Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a Páscoa, com o sacrifício de cordeiro e o uso dos pães ázimos (sem fermentos), conforme a ordem recebida por Moisés (Ex 12.21.26-27; Dt 12.42). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito (forma pela qual tal fato era passado de geração em geração – Ex 12.42; 13.2-8).
Essa celebração ganhou também dimensão futura com o passar do tempo. E quando novamente dominados por estrangeiros, celebravam a Páscoa lembrando o passado, mas pensando no futuro, com esperança de uma nova libertação, última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida, e haveria o começo de um mundo novo há muito tempo prometido.
A celebração da Páscoa reunia três realidades distintas:

• uma realidade do passado: o acontecimento histórico da libertação do Egito quando Israel tornou-se o povo de Deus;

• uma realidade do presente: a memória ritual (=celebração) do fato passado levava o israelita a ter consciência de ser um ‘libertado’ de Javé (=Deus), não somente os antepassados, mas o sujeito de hoje (Dt 5.4);

• uma realidade futura: a libertação do Egito era símbolo de uma futura e definitiva libertação do povo de toda a escravidão. Libertação esta que seria a nova Páscoa, marcando o fim de uma situação de pecado e o começo de uma nova era.

Jesus oferecendo seu corpo e sangue assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança. E ao celebrar a Páscoa (Mt 26,1-2.17-20), Ele institui a SANTA CEIA (Partir do Pão, Mesa do Senhor, Santa Ceia), a Páscoa da libertação total do mal, do pecado e da morte numa aliança de amor de Deus com a humanidade.

A SANTA CEIA

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador.

Paulo apresenta a Ceia como um memorial da morte de Cristo. Os homens constroem seus memoriais com os materiais mais duráveis possíveis que se podem achar. Cristo, por outro lado, escolheu material muito frágil e perecível para servir como memorial: pão e vinho. Isto significa que Jesus não esperava que seu monumento durasse devido à substância da qual foi feito. Muito mais, Ele sabia que a permanência de seu memorial dependeria do amor de Deus no coração do seu povo.

A CERIMÔNIA DA HUMILDADE – João 13:1-17

A Santa Ceia foi instituída por Jesus na noite anterior à Festa da Páscoa. Foi nessa ocasião que Ele instituiu a cerimônia da humildade para a Igreja – o Lava-pés.

As circunstâncias que favoreceram este rito se deu quando os discípulos disputavam entre si sobre quem era o maior no meio deles (Lc. 22:24-27).

Ao chegarem no cenáculo, para comemorarem a Ceia da Páscoa, nenhum deles ofereceu-se a lavar os pés uns dos outros, pois o ato de lavar os pés antes da refeição era comum no meio judaico, mas nem mesmo aos escravos judeus se pedia executar tarefas tão servis. Jesus, porém, demonstrou que a grandeza verdadeira consiste não no lugar onde se assenta, mas no modo como se serve. Foi desta forma que ele instituiu este rito para sua Igreja celebrar antes da Santa Ceia.

Enquanto prosseguia a disputa pelo lugar mais elevado, Jesus ajoelhou-se e lavou os pés dos discípulos. O Salvador abaixou-se para servir, demonstrando com isso o trajeto percorrido por Ele desde o trono de Seu Pai. O ato de lavar os pés demonstra assim a mais alta purificação feita na cruz do Calvário, limpando-nos dos pecados e da impureza.

Dessa forma podemos afirmar que o Lava-pés é uma preparação essencial para o serviço da comunhão. Pelo ato de nosso Senhor, esta cerimônia tornou-se uma ordenança consagrada. (João 13:14, 17). Devia ser observada pelos discípulos, a fim de poderem conservar sempre em mente Suas lições de humildade e serviço.

COMPREENDENDO A CEIA DO SENHOR

A ocasião (Mt. 26:26-30; Lc.22:17-20). Esta ordenança foi instituída por Cristo na noite em que foi traído. A ocasião que Jesus escolheu para instituir a Ceia foi na Festa da Páscoa anual, dos judeus, a qual era comemorada no dia 14 do primeiro mês do calendário hebraico. Visto que era a última páscoa antes da morte de Jesus, ele especialmente quis comemorar esta páscoa com os apóstolos. Durante a Ceia da Páscoa, havia quatro cálices de vinho, os quais eram bebidos cerimonialmente. Tomando um destes cálices, Jesus instituiu a Ceia do Senhor.

Os elementos usados (1 Co. 11:23-25). O pão que Jesus usou na Ceia do Senhor era um pão sem fermento da Festa da Páscoa. Durante sete dias, naquele período, os judeus comeriam somente pão sem fermento. Isto era para lembrar-lhes de sua saída apressada do Egito (Ex.12:39). O conceito que o fermento representa o mal é outro ponto de vista de evidência em favor do pão sem fermento. (1 Co. 5:6-8)

A segunda parte da Ceia do Senhor é referida como o “Cálice” ou “o Fruto da Vide”. O termo “fruto da vide” se refere ao suco de uva. Deus tinha se referido ao suco de uva como o “sangue de uva” (Dt.32:14). Isto é significante para que Jesus escolhesse o “sangue de uva” como figura do “sangue da aliança”, o sangue de nosso Salvador. Este, por sua vez, também era bebido sem fermento e sem álcool na semana da Páscoa.

O SIGNIFICADO DA CEIA DO SENHOR - 1 Coríntios 11:25, 26

Um memorial da morte de Cristo. É nos dito expressamente que a Ceia do Senhor simboliza a morte de nosso Senhor. Em outras palavras, ao observar a Ceia do Senhor a Igreja está lembrando a si própria e ao mundo o fato de Cristo ter morrido. A razão de ser dessa ordenação, portanto, é a de manter viva no cristão a lembrança do sacrifício de Cristo, e de impressionar o mundo com a necessidade de um sacrifício assim pelo pecado.

A proclamação da morte de Cristo. É certo que a proclamação do evangelho também inclui a apresentação do significado da morte de Jesus, pois o apóstolo Paulo diz que aundo nós participamos da Ceia nós proclamamos a morte do Senhor. A Ceia do Senhor é um marco da nossa salvação. A Ceia do Senhor proclama que o homem é redimido e recebe o perdão dos pecados pelo sangue de Cristo. (Ef. 1:7; 1 Pe. 1:18-20).

A proclamação a vinda de Cristo. Na Santa Ceia nós proclamamos a volta do Senhor. Paulo afirma que quando nós participamos da Ceia do Senhor, “proclamamos a morte do Senhor até que ele venha”. A Mesa do Senhor volta a memória ao calvário onde nossa salvação se tornou possível. Também aponta para o dia em que Cristo voltará e nossa salvação será completamente realizada. Esta é a grande consumação do plano da redenção quando os redimidos de todos os tempos serão reunidos para estar com o seu Senhor que os salvou do pecado.

Como podemos claramente observar, a Páscoa atualmente comemorada nada tem a ver com a Páscoa originalmente foi instituída como uma festa judaica e que posteriormente foi substituída pela Santa Ceia.

A ORIGEM DA PÁSCOA PAGÃ

Antes de recorrermos a história, precisamos entender o que significa a palavra PAGÃ: 1 Relativo ao paganismo ou politeísmo. 2 Adepto do paganismo. 3 Diz-se de toda religião ou pessoa que não seja cristã nem judaica 4 O que segue uma religião nativa, não cristã nem judaica, caracterizada pelo politeísmo e pela superstição

Portanto, o que vamos observar é que os símbolos utilizados na festa da Páscoa comemorada nos tempos atuais é uma deturpação do que a Bíblia nos ensina, pois foi contaminada com símbolos e conceitos não Cristãos.

De fato, para entender o significado da Páscoa católica, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.

A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.

Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.

Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar.

Ostara foi cristianizada como a maior parte dos antigos deuses pagãos.
Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.

O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.

A Páscoa foi nomeada pelo deus Saxão da fertilidade Eostre, que acompanha o festival de Ostara como um coelho, por esta razão, o símbolo do coelho de páscoa na tradição católica. O coelho é também um símbolo de fertilidade e da fortuna.

A Páscoa foi adaptada e renomeada pelos cristãos, do feriado pagão Festival de Ostara, da maneira que melhor lhe convinha na época assim como a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho.

A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo "o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março.

Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças.
E, muito mais grave do que o consumismo, observamos claramente que todas estas festas da maneira como são atualmente comemoradas não possuem respaldo bíblico e foram misturadas com símbolos e conceitos pagãos.

Vejamos o que a própria Bíblia que é Palavra de Deus, nos aconselha sobre isso:

Jeremias 10:1,2, 6

“(1) Ouçam o que o Senhor diz a vocês, ó comunidade de Israel! (2) Assim diz o Senhor: “Não aprendam as práticas das nações, nem se assustem com os sinais no céu, embora as nações se assustem com eles. (6) Não há absolutamente ninguém comparável a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu nome.”

1 Pedro 4:1-5

“(1) Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, (2) para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus. (3) No passado vocês já gastaram tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em libertinagem, na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria repugnante. (4) Eles acham estranho que vocês não se lancem com eles na mesma torrente e imoralidade, e por isso os insultam. (5) Contudo, eles terão que prestar contas àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos.”

O propósito deste estudo é alertar ao prezado amigo que devemos estar atentos às práticas religiosas que não têm origem Cristã e não possuem seus conceitos na Bíblia, a Palavra de Deus, a fim de que ao vivermos confiados na verdadeira essência das coisas, possamos desfrutar da bênçãos de o Senhor nosso Deus reservou a todos que confiam e vivem guiados por Sua Palavra.

Fonte: Rudimentos da Doutrina – Região Noroeste Paulista

Ele viveu conosco, como um de nós, no meio das multidões

Prego, martelo, machadinha, plaina, formão, esquadro, todas essas ferramentas eram bem comuns para ele. Em Nazaré era conhecido apenas como um carpinteiro. “Ele não é melhor do que nós”, diziam. “É apenas um carpinteiro, o filho de Maria (Mc 6:3, BV). Se eles soubessem!... Se tivessem ao menos idéia de quem estava diante deles: Era o próprio Deus, Jesus! Ele se fez gente, se humilhou, tornou-se semelhante aos homens (Fp 2:7), participou da história humana como um humano.

A Bíblia narra este fato com as seguintes palavras: O Verbo (Jesus) se fez carne, e habitou entre nós... (Jo 1:14a). É isso mesmo! Você não leu errado. Jesus se fez homem. Aquele que criou o mundo, que existe desde antes da fundação do mundo, veio participar da história do mundo como um ser humano.

Como isso é possível, você pode estar perguntando? Tudo começou com sua concepção sobrenatural (cf. Mt 1:18). Por mais ilógico que possa parecer, Jesus entrou no mundo como um bebê. Precisou ser amamentado, trocado, cuidado. Cresceu como uma criança judia normal. “Ah! Se o líder da sinagoga em Nazaré soubesse quem era aquele garoto que ouvia seus sermões...”.

Durante sua vida sentiu o que eu e você sentimos. Derramou lágrimas (Jo 11:35). Sentiu medo (Lc 22:42). Teve sede (Jo 19:28), fome (Mt 4:2). Cansou-se (Jo 4:6). Não viveu numa “separação elevada”, mas “conosco”, como um de nós, no meio das multidões.

Mas, qual a razão do Filho de Deus vir morar entre nós? Porque ele deixou toda a sua glória para vir a esta terra? A Bíblia responde: Jesus veio, principalmente, para nos salvar: Veio para os que eram seus, mas os seus não o receberam, mas a todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. Jesus se fez gente para que a salvação se tornasse possível para o ser humano! Paulo concorda com essa verdade quando afirma: ... Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (I Tm 1:15). Se por um homem entrou o pecado, a graça de Deus, por um só homem, Jesus Cristo, abundou para muitos(Rm 5:15).

Jesus veio morar conosco para que um dia nós possamos ir morar com ele! Se existe uma pessoa que pode ser tomada como exemplo de verdadeira empatia esse alguém é Jesus. Por causa dele e através dele, a salvação se tornou possível aos seres humanos: Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16). Que glorioso presente! Você está disposto a aceitá-lo?

Se você quer conhecer melhor Jesus e o que ele é capaz de fazer por sua vida, clique aqui!

Fonte: www.portaliap.com.br




Quem foi Tiradentes? Você sabe? Bem resumidamente e de um jeito bem simples, veremos quem realmente foi esse herói nacional que mereceu até um feriado...

Um herói multi-uso

Joaquim José da Silva Xavier ganhou esse apelido engraçado por causa da sua profissão. Quem adivinhar qual era ganha um doce. Já sabe? Ele era dentista, é claro. Mas não era só isso.

Tiradentes era também militar, e chegou até o posto de alferes, que na época correspondia mais ou menos a tenente. Além disso, ele foi também vendedor ambulante (que naquele tempo se chamava mascate), minerador, e ainda conseguiu arranjar tempo pra ser um dos líderes da Inconfidência Mineira!

As pessoas que conheceram Tiradentes garantem que ele era um cara e tanto. Tão legal que em nenhum momento denunciou seus companheiros inconfidentes, e assumiu sozinho a responsabilidade pelos planos da Inconfidência. Ele foi preso em maio de 1789, e depois de quase três anos na prisão, foi enforcado, aos 46 anos.

E, a partir de 1890, esse homem de mil funções ganhou uma nova: ele passou a ser também um feriado, o dia 21 de abril, Dia de Tiradentes!

Fonte: www.canalkids.com.br


Semana de provas, vestibular, concursos, entrevista de emprego, apresentações de trabalhos, pressão de chefe, enfim, sabemos que existem mil e um motivos que podem nos deixar ansiosos... Mas como controlamos a ansiedade? Ou até mesmo como mandamos ela pra bem longe?
Esse artigo falará um pouco sobre isso, por Manuela Fava Rozanez.

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?

Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?

E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;

E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?

(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:25-33

A Palavra de Deus nos afirma em I Pd 2:11 que somos peregrinos nesse mundo em que vivemos pois somos cidadãos do céu, herdeiros de uma Pátria Celestial, somos súditos de um Reino eterno cujo Rei é o Rei dos Reis.

E como cidadãos desse Reino, somos orientados por Jesus Cristo em como deve ser o nosso caráter e o nosso modo de vida. No capitulo 6 de Mateus, Jesus compara a vida honesta que Ele espera com a hipocrisia de homens daquela época.

Jesus fala sobre: esmola, oração, jejum, riqueza, ansiedade, julgando os outros.

Entre eles, hoje vamos refletir, ainda que de forma breve, acerca da ANSIEDADE.

Segundo pesquisa realizada na biblioteca livre Wikipédia vemos que:

Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.

Ter ansiedade ou sofrer desse mal faz com que a pessoa perca uma boa parte da sua auto-estima, ou seja, ela deixa de fazer certas coisas porque se julga ser incapaz de realizá-las. Dessa forma, o termo ansiedade está de certa forma ligado à palavra medo, sendo assim a pessoa passa a ter medo de errar quando da realização de diferentes tarefas, sem mesmo chegar a tentar. A Ansiedade em níveis muito altos, ou quando apresentada com a timidez ou depressão, impede que a pessoa desenvolva seu potencial intelectual. O aprendizado é bloqueado e isso interfere não só no aprendizado da educação tradicional, mas na inteligência social. O indivíduo fica sem saber como se portar em ocasiões sociais ou no trabalho, o que pode levar a estagnação na carreira. As pessoas ansiosas têm um vasto número de sintomas. Cerca da metade das pessoas com ansiedade sofrem principalmente de sintomas físicos, normalmente localizados nos intestinos e no peito. Conforme a sintomatologia, a ansiedade pode ser classificada em vários transtornos, mas sempre quando há um grau patológico, definido como aquele que causa interferência nas atividades normais do indivíduo. Sintomas: Fadiga, Insônia, Falta de ar ou sensação de sufoco, Picadas nas mãos e nos pés, Confusão, Instabilidade ou sensação de desmaio, Dores no peito e palpitações, Afrontamentos, arrepios, suores, frio, mãos úmidas, Boca seca,Contrações ou tremores incontroláveis, Tensão muscular, dores, Necessidade urgente dedefecar ou urinar, Dificuldade em engolir, Sensação de ter um "nó" na garganta, Dificuldades para relaxar, Dificuldades para dormir, Leve tontura ou vertigem, Vômitos incontroláveis, Sensação de impotência.

No texto em referência Jesus Cristo relata situações corriqueiras que traziam preocupações excessivas aos cristãos, Jesus fala em comida, bebida e vestimenta.

Podemos acrescentar a esse rol exemplificativo outras preocupações: filhos, trabalho, segurança, estabilidade, saúde, entre outras.

Coisas que nos consomem, corroem o nosso coração, ocupam grande parte do nosso tempo e frustram os sonhos, pois preocupados demais agimos de menos, não nos sobra tempo para brincar, ler, estudar, louvar, namorar, orar, passear, jejuar, dormir, fazer coisas que nos traz alegria e satisfação, coisas importante para a nossa edificação e santificação.

Por outro lado, importante ressaltar que Jesus de forma nenhuma proíbe ou se opõe ao planejamento, aliás, Deus nos fala sobre planejamento do qual Ele foi o primeiro e maior, quem tem pensamentos muito mais altos do que os nossos (Is. 55:9).

Em Provérbios 6:6-9 a Palavra exemplifica de maneira cristalina acerca da falta e planejamento e sobre a preguiça:

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador, Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. O preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?

O maior remédio para esse mal que tanto nos aflige nos dias de hoje como também afligiu aos nossos irmãos do passado é CONFIAR, TER FÉ, TER ESPERANÇA.

Contra todas essas coisas Jesus prescreve a receita simples, sem contra-indicação, sem limite de idade e não tem preço: buscar, antes de tudo, o reino de Deus, e a sua justiça.

Buscar: requer uma atitude do cidadão do céu em dirigir-se a conquistar, fazer as obras, conduta de ir atrás, não ficar parado como o preguiço da estória da formiga. E o Senhor nos garante que aquele que busca, encontra.

Primeiro: número um, precede a todos, antes.

Reino de Deus e a sua justiça: é onde está presente o Rei! O Rei dos Reis!!! Encontramos o caminho pela Palavra de Deus.

Deus nos garante, por isso podemos confiar e esperar, que todas as segundas coisas, todas as demais necessidades, tudo aquilo que inutilmente nos aflige, serão acrescentadas. Virão no tempo oportuno.

Em Fp. 4:6-7: Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

Através das súplicas transferimos completamente o fardo da nossa alma para as mãos de Deus e assim, quem confia seus cuidados a Jesus Cristo ao invés de um coração ansioso, preocupado, aborrecido, experimentará a paz, a paz de Deus que excede todo o entendimento.


Fonte: www.soudapromessa.com.br