A vigilância precede a oração. Quando Jesus orienta seus discípulos: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" está orientando a eles uma sequência de ação muito poderosa.
Quando estamos vigilantes, percebemos situações que não perceberíamos se estivessemos numa postura relaxada. Percebemos aquilo que nos ameaça, que tenta nos prejudicar. Enxergamos o "leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pe 5. 8)
A vigilância é o passo número 1 da orientação de Jesus.
Mas a vigilância não é nada sem a oração. Apenas vigiar faz de nós pessoas que contemplam as ameaças e não fazem nada para se defender. Simples presas desarmadas.
A oração é um atestado que nós mesmos atestamos, dizendo que por nós mesmos não temos a capacidade plena para resistir as ameaças. Vemos os perigos e enxergamos nossa pequenez.
Então entra o segundo passo: Oramos, confiados em Deus. Falamos com o Pai, expomos aquilo que estamos vendo, que nos atemoriza, que nos apavora, que nos ameaça...
Sabemos que o Pai tem todo o poder para nos fortalecer e nos fazer "mais que vencedores" (Rm 8. 37)
Essa é a atitude que Cristo quiz nos ensinar. Essa é a atitude que devemos ter. Nenhum de nós deve se fazer de super-herói, pois não o somos. A vigilância e dependência de Deus através da oração é a chave da vitória sobre o pecado.

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