Ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à sobrevivência de uma pessoa quanto fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra. Diz a pesquisa, publicada na revista PLoS Medicine.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, sugere que ter uma boa rede de amigos e vizinhos pode aumentar as chances de sobrevivência de uma pessoa em 50%.

Os cientistas analisaram 300 mil pessoas em quatro continentes em um período de sete anos. Segundo esta análise, aqueles com redes sociais mais fortes se saíram melhor em resultados de saúde e expectativa de vida.

A probabilidade de estas pessoas estarem vivas em qualquer idade era quase duas vezes maior do que daqueles considerados solitários.

Os cientistas acreditam que tomar conta de outras pessoas nos leva a cuidar melhor de nós mesmos.

Para Julianne Holt-Lunstad, que liderou o estudo, há muitas formas pelas quais amigos, colegas e família podem aumentar a saúde e bem-estar de uma pessoa.

“Quando alguém está conectado a um grupo e se sente responsável por outras pessoas, aquele senso de propósito e significado se traduz com a pessoa tomando conta dela mesma e assumindo menos riscos”, afirmou.

Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade ou sedentarismo.

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