O cordeiro é o filhote da ovelha (veja foto ao lado). Para entendermos bem a expressão Cordeiro de Deus, é preciso entender o que o cordeiro significava no Antigo Testamento. A pena estabelecida por Deus para a desobediência do ser humano foi a morte. “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gn 2. 16-17)


Por ter pecado o homem foi sentenciado à morte, a total separação de Deus. Deus, porém, sendo misericordioso, veio em direção ao ser humano, e no passado, estabeleceu que os arrependidos levassem um cordeiro como oferta para a remissão de seus pecados. Esse cordeiro era o substituto de quem o levava. O seu sangue era derramado no lugar do sangue daquele que pecou e se arrependeu. Dessa forma Deus perdoava os pecados dos arrependidos.

Quando João Batista viu Jesus ele declarou: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29)

Cordeiro de Deus é uma designação que Jesus recebeu, pois Ele é como aquele cordeiro do Antigo Testamento, a Sua missão era dar o Seu sangue no lugar do nosso sangue. O cordeiro no Antigo Testamento era um sacrifício imperfeito, pois vinha das próprias mãos dos homens. Jesus foi “o Cordeiro” dado pelo próprio Deus, perfeito, e veio para substituir definitivamente os pecadores que estavam destinados à condenação. No Antigo Testamento, todos os anos os homens tinham de levar o seu cordeiro ao sacerdote, era um sacrifício repetitivo e imperfeito. Jesus, porém, foi o único perfeito sacrifício pelos pecados que não precisa ser repetido.

Por esta razão, Jesus deu todo o seu sangue naquela cruz. Ele ocupou o lugar que era nosso, pois todos nós pecamos e merecemos a ira de Deus. Aquele que crê no Cordeiro de Deus e na Sua missão tem seus pecados perdoados e é salvo da condenação. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (Jo 3:36)


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