Da multidão dos que creram era um o coração e a alma… e em todos eles havia abundante graça (At 4:32-33).


Li há poucos dias um lindo conto judaico que ilustra bem o cuidado que cada um deve ter por seu irmão. Eu gostaria de compartilhá-lo com vocês. Então, vamos lá.

Sabendo que ia morrer, o velho pai dividiu a fazenda entre os dois filhos homens e deixou na cerca um pequeno portão para que os irmãos se visitassem. Um irmão era casado e tinha dois filhinhos, mas o outro era solteiro. Cada um vivia na sua casa e eram amigos, unidos e felizes. Trabalhavam de sol a sol em suas plantações de trigo.

O filho casado, quando voltava para casa era recebido com a alegria pela sua esposa; as crianças corriam para receber e abraçar o pai. Porém, o filho solteiro não tinha ninguém que o recebesse, porém, mesmo assim, sentia-se feliz.

Em certo ano em que a colheita do trigo estava sendo maravilhosa, o filho casado, acordou à meia-noite pensando no seu irmão solteiro: “Coitado dele! Eu tenho uma esposa que me ama, cuida da casa, prepara uma comida gostosa, tenho dois filhinhos lindos, mas meu irmão não tem nada disto. Eu quero alegrá-lo um pouco. Jeová tem abençoado tanto a minha colheita que eu vou agora mesmo pegar do meu celeiro um pouco de trigo e levar para o celeiro dele”. Era noite de lua cheia e luar estava bonito e claro. Ele foi, agarrou um molho do melhor da colheita e se dirigiu para o pequeno portão a fim de entrar na propriedade de seu irmão e levar o presente, mas, sem que ele soubesse, pois queria fazer uma surpresa.

No entanto, aconteceu que naquela mesma noite, também à meia-noite o irmão solteiro perdeu o sono preocupado com o irmão casado: “Coitado dele! Trabalha tanto e ainda tem que sustentar a esposa e os dois filhinhos. Eu não; tudo que ganho é para mim. Tenho pena dele. Quero alegrá-lo. Jeová tem abençoado tanto a minha colheita que vou levar do meu celeiro um bocado do meu trigo para o celeiro dele e amanhã cedo quando acordar vai ver sua colheita aumentada, ficará contente e eu também!” Abraçou um bocado do seu melhor trigo se dirigiu para o pequeno portão.

Diz o conto que quando o irmão casado ia atravessar o portão, também chegava ali o irmão solteiro! Os dois se encontraram no pequeno portão. Um olhou para o outro. Surpresos, mas compreendendo tudo, largaram seus molhos de trigo e emocionados se abraçaram demoradamente por ver o quanto se amavam e quanto eram unidos! Que cena maravilhosa!
A unidade com amor é divina. Ela move corações e é poderosa. Portanto, uni-vos esposos e esposas; uni-vos pais e filhos; uni-vos pastores e ovelhas; irmãos e irmãs. Na unidade consiste a vitória da igreja e por isso, devemos buscá-la com intensidade, persegui-la com dedicação e cultivá-la por pequenos gestos de amor. Coisa bela é a unidade da igreja, e é bonito ver a comunhão e a amizade entre os irmãos em Cristo, que são unidos pelo amor demonstrado lá na cruz. Que o Senhor nos faça cada vez mais unidos!

Por: Pr. Alan Rocha

Fonte: www.fumap.com.br

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