A mesma mão que bate, acaricia.
Para ajudar, a estendemos.
Negócios, com um aperto dela, fechamos.
Num rápido aceno, damos tchau.
Num demorado e triste aceno, adeus.
Basta o polegar para a mão dar um positivo.
Um indicador e um dedo médio comunicam paz e amor.
O pão-duro se expressa com ela fechada.
E é com ela fechada que se dá um soco.
O indicador aponta.
O anelar deixa se vestir pela aliança.
E nas brigas, o dedo mínimo sela a paz.
Mão acaricia e ama.
Mão bate e espanca.
Mão se ergue em oração.
Mão também desliza em sedução.
Mão trabalha, as vezes atrapalha.
Mão cura, também mata.
Não meta os pés pelas mãos.
Cuidado com o que com elas faz.
E então, humildemente ore:
E seja sobre nós a graça do Senhor,
nosso Deus; e confirma sobre nós
a obra das nossas mãos; sim,
confirma a obra das nossas mãos.
Salmo 90.17
Fonte: Cálice da Vida
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