Não é bom que o homem viva sozinho. Vou 
fazer para ele alguém… como se fosse a sua outra metade (Gn 2:18, NTLH).
 Deus nos fez seres sociais. Com a criação de Eva, Deus deu a Adão 
alguém com quem ele pudesse se relacionar, conversar, dividir alegrias, 
descobertas, e constituir uma família. 
O casamento é plano de Deus. E, o
 primeiro passo rumo a esta união, é o namoro. Por isso, é importante 
encará-lo com seriedade. Quem erra o primeiro passo, pode se complicar 
mais à frente. Cerca de 75% dos problemas que os casais enfrentam, têm 
origem na época do namoro e noivado. Um namoro problemático, fora dos 
padrões estabelecidos por Deus, é danoso, e pode machucar os envolvidos.
 Para que isso não aconteça, gostaria de sugerir pelo menos três 
princípios orientadores para o namoro, à luz das Escrituras.
Em 
primeiro lugar, quem namora, precisa aperfeiçoar a capacidade de se 
relacionar. Uma das maiores oportunidades oferecidas pelo namoro é a 
capacidade de aperfeiçoar os relacionamentos. O número de pessoas que 
são um desastre, relacionalmente falando, é grande. Tanto no ambiente 
familiar, como em outros locais, são inseguras, afoitas, ou até mesmo 
estouradas, explosivas. Quem não sabe se relacionar, só tem a perder. A 
Bíblia diz que duas pessoas juntas podem lucrar muito mais do que uma 
sozinha (Ec 4:9, BV). Pois bem, o namoro pode ser um período de grande 
crescimento e descoberta nesta área.
Em segundo lugar, quem namora, 
precisa desenvolver a capacidade de se controlar. O namoro tanto pode 
ser um tempo de muita bênção e alegria, quanto pode ser um período 
triste, a fazer parte de um passado a ser esquecido e enterrado. Quanto o
 casal avança os limites estabelecidos por Deus, o risco do namoro se 
tornar um tempo de frustração é grande. É preciso autocontrole. Se 
quiser agradar a Deus, quem namora, precisa desenvolver esta virtude. O 
ato de protelar a relação sexual até o casamento serve para isso. É 
pedagógico. Mostra que o relacionamento e a verdadeira preocupação com o
 outro são mais importante que a satisfação pessoal e a expressão 
sexual. Quando esse princípio é levado a sério, o namoro se torna uma 
ótima chance para se exercitar o domínio próprio, uma das 
características do fruto do Espírito (Ef 5:23). 
Em terceiro lugar, 
quem namora, precisa aumentar a capacidade de se comunicar. Quanto tempo
 o casal de namorados “gastam” conversando? Geralmente, muito pouco. 
Isso é um sinal de alerta! Não adiante se iludir, se no namoro não 
existe diálogo, no casamento não existirá também. Em Provérbios, o 
“controle da boca” é uma virtude desejável, a ser perseguida, pois, o 
que controla a sua boca preserva a vida (13:3a). “Controlar a boca” não é
 ficar sem falar, mas falar na hora certa: …como é bom uma palavra na 
hora certa! (Pv 15:23). Meditar no que responder: O coração do justo 
medita sobre o que se deve responder… (Pv 15:28). Todas estas práticas 
precisam ser exercitadas no namoro: Palavras suaves são como favos de 
mel, doçura para alma e saúde para o corpo (Pv 16:24). 
Você que está 
terminando ler estas palavras, deve saber o quanto o casamento é 
importante para Deus. Sabe que ele deve ser uma união indissolúvel: …o 
que Deus uniu não separe o homem (Mt 19:6b). Pois bem, o sucesso no 
casamento, depende, em muitos fatores, do sucesso no namoro. Então, se 
você for pai ou mãe, oriente seus filhos sobre o namoro segundo a 
vontade de Deus. Não tenha medo de falar! E, se você for jovem, ou uma 
pessoa que está namorando ou pensando em namorar, não adie: conduza seu 
relacionamento de acordo com os princípios das Escrituras Sagradas. 
Vale
 a pena.
Por Eleilton William S. Freitas

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