“Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu.”  (Gênesis 7.22)                                      
Existem coisas que não consigo compreender, por mais que gaste os meus neurônios.
Não entendo o acúmulo de cinco carros importados na garagem, se somente um é necessário para cumprir a função de transporte.
Pagar milhões para ter uma tela, que sua pintura seja menos importante que a assinatura que ela carrega. E ela fica lá, parada… Marcando a parede como um giz do tempo.
Guardar, bem escondidinho no cofre com senha e tudo mais, joias de designer único que não podem ser usadas por medo de perdê-las. Então, elas enfeitam o cofre.
Ganhar milhões de reais “presenteados” pela contravenção em troca de alguns favores e perder o respeito adquirido por toda uma vida.
Qual é a cifra certa para possuir a tal felicidade?
Será que se resume no ter?
Talvez, o meu cérebro seja muito simplório para compreender a complexidade do consumismo.
Noé vivia olhando para cima, ele sabia que iria chover e que toda riqueza acumulada não serviria para nada. Ele conhecia o verdadeiro tesouro e olhava para ele.
De repente, tudo ficou debaixo d’água.
De repente, nem todo dinheiro do mundo foi suficiente para pagar o ar que faltou para a manutenção da vida e então todos a perderam.
Qual o preço da felicidade? Você consegue pagar?
Onde será que ela habita? No futuro, com as posses que virão ou ela é um bem presente que se manifesta na gratidão pelo hoje?
Abra os seus olhos e perceba que ela esteve aí por todo tempo. Só esperava ser notada.
Seja feliz hoje com o que alcança as suas mãos.
Amanhã, deixe-o para quem já está nele. Ele cuidará!
Seja feliz, simples assim!
“Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia!”  (Salmos 84.12)

Por: Nilma Gracia Araujo

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