UMAP - Maringá

O Governador da Judéia estava certo de que Jesus estava sendo acusado injustamente. Sabia que estava diante de um inocente. "Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum." (Lucas 23. 4)

Sendo assim, Pilatos sabia o que deveria fazer. Deveria soltar Jesus, pois ele não merecia ser condenado por nada, ele era inocente. Mas a pressão política, as ameaças, os interesses pessoais e outras coisas que não sabemos, o fizeram ignorar a verdade e o que era correto.

Pilatos protagoniza então, um ato bastante conhecido: "Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco! (Mateus 27. 24)

Ignorou o bem que deveria fazer, ignorou sua responsabilidade, ignorou os fatos, passou o problema para outros. Sabia qual a decisão a tomar, mas preferiu se isentar.

Esta atitude é terrível, mas será que [nós] não temos vivido à moda Pilatos?

Como cristãos temos uma missão, temos responsabilidades, temos oportunidades de agir, de fazer o que é correto, mas será que fazemos?

Será que servimos a Deus [como sabemos] que deveríamos servir? Será que agimos para com o próximo [como sabemos] que deveríamos agir? Será que cuidamos de nossa vida espiritual [como sabemos] que deveríamos cuidar? Será que obedecemos a Palavra de Deus [como sabemos] que deveríamos obedecer? (...)

Não podemos viver à moda Pilatos, pois a Bíblia nos afirma que "aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando." (Tiago 4:17)

Fonte: Esboçando Ideias