UMAP - Maringá

Todo artista gosta da atenção que seu talento atrai para ele. A sociedade tem uma tendência natural de destacar as pessoas que tem talento das demais. É importante encararmos que o serviço cristão é contra a natureza humana, já que esta prefere ser servida ao invés de servir, prefere os refletores ao invés dos bastidores.

As pessoas na igreja nos vêem como servos ou estrelas? O texto de 1Co 4.1 diz: “assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros (servos) de Cristo”. Porém, existem três barreiras que impedem o serviço cristão verdadeiro:

Uma atitude de superioridade sendo demonstrada por nossas ações, muitas vezes, que falam mais alto que nossas palavras. Por detrás desta atitude está o orgulho (desejo oculto de ser exaltado). Mas a Bíblia nos adverte que se queremos nos gloriar em alguém, devemos nos gloriar em Deus e em nossas fraquezas e na suficiência de Deus (2Co 10.17; 2Co 12.9).

Segundas intenções egoístas. Podemos pensar que estamos servindo a Deus, mas na verdade estamos servindo a nós mesmos. Como o exemplo que temos em At 8.17-24, onde um homem chamado Simão viu o poder do Espírito Santo sendo manifestado através de Pedro e João, e quis esse poder por razões egoístas. A Bíblia nos diz claramente que o coração do homem é enganoso e desesperadamente corrupto (Jr 17.9).

Confiança somente em nosso dom. Muitas vezes subimos no palco confiando em nossos próprios dons humanos, carnais, em vez de confiar e depender exclusivamente de Deus. Nos tornamos auto-suficientes. Quando isso acontece, o artista, ao descer do palco, está mais preocupado com a impressão que causou ou o som que produziu do que se Deus o usou. Está mais interessado na técnica do que na substância.

Seja um servo autêntico nas mãos de Deus. Lembre-se: quando as estrelas brilham é porque o “Sol da Justiça” não está mais lá. Que Deus abençoe seu ministério.

Autor: Pr. Anderson Guarnieri
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